Primeiras Impressões Sobre Act Age
16/05/2019Fala ai pessoal, de boas? Nesse post venho pagar uma promessa que fiz em um podcast anterior. Onde eu falei que ia fazer primeiras impressões de Act Age, o novo, nem tão novo, manga da Shounem Jump.
Com toda certeza existem pessoas que nunca ouviram falar da obra. Assim como também tem aqueles que estão em dúvidas se vale a pena ou não começar a ler a obra. Nesse sentido vou rapidamente explicar o que é Act Age, para depois entrar mais a fundo.
O que é Act-Age?
A obra criada por Tatsuya Matsuki (roteirista) e Shiro Usazaki (ilustrador) se foca em primeiro lugar na vida de Kei Yonagi, uma garota do ensino médio que sonha em ser uma atriz, em virtude de uma livre e espontânea pressão de seus irmãos.
Ao mesmo tempo a obra irá apresentar aos seus leitores todo um cenário de um mercado de atores e também das indústrias audiovisuais e de dramaturgia japonesa. Já que no primeiro plot da série temos a apresentação de vários personagens que fazem parte desse universo, mas não são autores, como por exemplo: o diretor de cinema Sumiji Kuroyama.
Nesse sentido, de fato Act-Age se propõe primeiramente a apresentar a vida e o caminho como atriz de Yonagi. Ao passo que em segundo lugar ela também complementa sua narrativa com um mundo muito interessante, que é o entretenimento, tendo por consequência a vida de um atriz em primeiro plano.
Em suma, logo de cara temos inegavelmente uma proposta diferente, que já coloca a obra em destaque. Isso por analogia deveria cria um interesse do público, como foi o meu caso. Principalmente ao se falar de um universo tão rico como são a dramaturgia e as produções audiovisuais.
Primeiras impressões de Act Age:
Primeiramente, devemos antes de tudo entender que Act-Age é um manga que é diferente sem ser ao mesmo tempo diferente. Como assim? Ao propósito que a obra não se apresenta como um batlle shounen ela com toda certeza não terá diretamente toda a construção padrão da que vemos na revista.
Portanto podemos certamente esperar uma construção narrativa diferente que estamos acostumados, que posteriormente chega a acontecer sim. Entretanto não é algo totalmente inovador ou extremamente diferente do que já fora apresentado em outras histórias. De tal forma que é possível se fazer paralelos com outras obras da revista, ao passo que elas também já tiveram esse contexto e fizeram sucesso.
De fato já existiram e existem obras na Shounem Jump que seguem de maneira idêntica essa ideia, de não focar em lutas e batalhas, como por exemplo: Bakuman; Death Note; The Promissed of Neverland; Shokugeki no Souma etc.
Ao propósito dessas primeiras impressões da obra e ao mesmo tempo de uma maior facilidade de entendimento, há de se utilizar o termo Non Battle Shounens. Já que todas elas não diretamente fazem lutas, porém constroem todo a arquétipo que vemos em mangas de luta. Temos o rival, os duelos constantes, disputas para ver quem é o melhor, torneios indiretamente e diretamente construídos. Dos citados certamente Shokugeki no Souma é o que se pode perceber mais claramente isso.
A narrativa de Act-Age:
Nesse sentido, é provável que depois de toda essa explicação você acredite que nas minhas primeiras impressões de Act Age eu tenha percebido o mesmo. Pelo contrário, ao se ler o manga, possivelmente você irá perceber que o mesmo tenta se desvencilhar das maiorias dessas amarras que temos em Battle Shounens e Non Battle Shounens, principalmente nos da Jump.
Contudo a obra não esconde que é um manga shounen. Temos vários dos predicados que tanto gostamos das histórias que permeiam o gênero, visto que temos sim a construções de personagens rivais à protagonista, arcos e sagas bem formatadinhos, uma narração voltada para o público mais jovem etc.
Uma coisa que esqueci de comentar. Ao mesmo tempo que temos um ótimo desenvolvimento não só da obra, como também dos personagens. Certamente o inicio de Act Age pode ser um pequeno entrave por ele não causar tanto impacto. Como resultado da estratégia dos autores, o que se vê é mais uma apresentação da Yonagi e como ela se insere no universo da dramaturgia. Só posteriormente que vamos adentrar em arcos que realmente começam a diferenciar a obra.
Em resumo, a menos que mude no futuro, a estratégia dos autores é construir uma obra slice-of-live, que tem como tema principal a dramaturgia e a vida de atores. Mas ao mesmo tempo manter as características essências de um shounen.
Certamente essa escolha de não se amarrar a narrativa de non battle shounen para os fãs do gênero faz até o coração ficar feliz. Porque são decisões simples, mas que inesperadamente não vemos com tanta frequência nos mangas da revista.
Personagens:
Posteriormente para completar o bom roteiro, que não é inovador, repito, mas é muito gostoso e fácil de ler, a série apresenta a construção de vários personagens muito interessantes, que acabam por formar um cast muito bom. Cada personagem tem seus objetivos e desejos apresentados de forma clara, onde é possível se aproximar daqueles que você preferir.
Nesse sentido vários personagens são destacáveis e ao mesmo tempo sofrem uma impressionante evolução para somente 5 volumes de manga. Existem mangas que com mais de 20 não conseguem fazer o que fez nessas primeiras impressões de Act Age.
Protagonista:
Ademais gostaria de ressaltar a nossa maravilhosa personagem principal, que não somente é uma persona carismática e fácil de gostar, como também uma figura ímpar dentro dos personagens principais que já vi na Shounen Jump.
Com toda certeza temos vários incríveis protagonistas na história da revista, mas não lembro um que consiga tão bem ter todos os predicados que normalmente tem os melhores personagens principais, ao mesmo tempo representar uma figura tão crível de existir no nosso mundo.
Yonagi Kei é facilmente uma das melhores protagonistas que já vi em uma história shounen. Seja pela sua simplicidade, carisma, evolução, o que você quiser, você acaba por simplesmente gostar dela.
Arte:
Depois que tudo isso foi apresentado muitos podem pensar que Act Age é incrível, talvez. Contudo é na sua arte onde ela mais peca.
Antes de qualquer coisa gostaria de ressaltar que sua arte é totalmente funcional para a história que está sendo contada. São poucos os momentos que você pode não entender o que se passa.
Entretanto de certo temos uma arte simples, que se utiliza de vários quadros brancos e não monta uma contextualização visual que saia do comum. Sua narrativa visual como quadrinho é correta e ponto. Por consequência não têm a busca por ângulos que poderiam criar uma experiência diferenciada para o leitor, por exemplo.
Talvez provavelmente eu possa estar pedindo demais de um manga que tem somente 5 volumes. Mas isso é uma primeiras impressões de Act-Age, então não posso deixar de comentar. Pelo contrário, espero que a obra tenha tempo dentro da revista para que arte amadureça e consiga ganhar o nível que o roteiro aparentemente terá.
Conclusão:
Em suma, minhas primeiras impressões de Act-Age foram maravilhosas. Não venho conseguindo acompanhar tantos mangas quanto gostaria, mas certamente Act-Age veio para ficar no meu coração.
Sua construção até agora é impressionante. Principalmente se você está falando sobre Shounens, pouquíssimas obras desse gênero conseguem desenvolver tão bem, em tão pouco tempo, seus personagens e seu enredo.
Espero que vocês deem uma chance à obra e não se surpreendam se acaso anunciarem um anime da dela. Ela vem conseguindo se reerguer dentro da revista e os novos arcos foram realmente bons, o que pode fazer com que os editores tenham fé na obra. Assim torcemos.
Por fim, aqueles que já leram a obra deixem seu comentário, quero muito falar sobre ela.
Quer saber detalhes sobre a Jump, os novos mangas e como veem se saindo Act Age? Vocês podem ouvir no podcast: Katoon+ 27: O Próximo Pilar da Shounen Jump. Também podem ler nos nossos parceiros o Analyseit.
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